segunda-feira, 29 de outubro de 2007







Sala de Informática_ Antes




sexta-feira, 26 de outubro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

"As escadas que nos propomos subir terão de ser coloridas pelo prazer da conquista de cada degrau."







"Percebi que as nossas vidas não passam de uma série de momentos - se perdermos esses momentos perdemos a vida."(Robin Sharma)














terça-feira, 23 de outubro de 2007

sábado, 20 de outubro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007







MÚSICA PARA AULA DE GEOGRAFIA- MEIO AMBIENTE

Com a finalidade de enriquecer uma aula, sobre meio ambiente, o professor poderá utilizar-se de uma música que aborda o assunto e sua letra deve ser apresentada aos alunos para que leiam enquanto ouvem. Isso facilita a compreensão da mensagem musical.
A letra pode ser preparada em folhas de sulfite, com cópias individuais, pode ser transcrita com caneta "pilot" em papel pardo de tamanho adequado para ser lido na lousa; pode ser apresentada em retroprojetor, monitor de vídeo de computador na sala de informática ou datashow.
Para os dois últimos, há excelentes recursos no programa Microsoft PowerPoint para elaboração de slides.
A apresentação inicial aos alunos da música "xote ecológico", cujo tema é a degradação do meio ambiente, funcionará como um despertador de atenção do aluno para um assunto a ser estudado; por isso sua apresentação antes da matéria propriamente dita é mais eficaz do que posteriormente.
Xote ecológico -
Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga
Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu
O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência, pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia.No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado pelas organizações sociais.
Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam.
Após a apresentação da música, é possível explorar o entendimento dos alunos sobre a letra da mesma e passar um questionário a eles com posterior esclarecimento de dúvidas.
Exemplo:
1) Copie o título da música.
2) Escreva o que é xote?
3) O que é meio ambiente?
4) Qual o significado de ecologia?
5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música.
PROBLEMAS AGENTES RESPONSÁVEIS
Não posso respirar
Não posso mais nadar
O verde onde é que está
Nem o Chico Mendes sobreviveu

6) Quem foi Chico Mendes?
7) Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores.
8) Complete.
No Brasil, o álcool é extraído da _____________________________; nos EUA, o álcool é extraído do_____________________________
9) Quando e em que circunstância o álcool surgiu como combustível de automóveis?
10) Descreva os principais impactos que podem ser provocados pela monocultura voltada à produção de combustíveis (etanol e biodísel).
De acordo a necessidade dos estudantes é importante desenvolver o conhecimento sobre os conceitos e/ou definição de litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, ciclo hidrológico, a posição central do homem no ecossistema e os efeitos do desmatamento, a saber:
a) interrupção do ciclo hidrológico com prejuízos climáticos (chuva);
b) erosão do solo;
c) assoreamento de rios;
d) deslizamento de solo ou terra das vertentes ou encostas dos morros;
e) risco de extinção de espécies vegetais;
f) migração e morte de animais ao perderem seu hábitat.
Agora o professor pode expandir o assunto abrangendo as causas que levaram a sociedade a degradar a natureza. Cabe analisar o aumento dos prejuízos ao ambiente a partir da Revolução Industrial na Inglaterra , espalhando-se pelos países vizinhos, em outros continentes, intensificando-se depois da Segunda Guerra Mundial e chegando aos países em desenvolvimento como o Brasil.
Durante as etapas da Revolução Industrial as inovações tecnológicas provocaram o êxodo rural e a urbanização de muitos países que se industrializaram. Estes se envolveram, inicialmente, com problemas de saúde pública pela ausência de infraestrutura médico-hospitalar, de saneamento e de moradias adequadas.
O desmatamento avança para ceder espaço a construção de barragens, a mineradoras e a monoculturas. As indústrias multiplicam-se e aumentam a poluição da atmosfera com fumaça e dos rios com dejetos nocivos aos peixes e outros seres vivos. Efeitos do aquecimento global são sentidos em diferentes partes do planeta.
No final do século passado, graças ao movimento ambientalista, a sociedade começa a desenvolver a consciência da importância do desenvolvimento sustentável, um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida.
CONCLUSÃO
No final do século XX houve um significativo aumento do uso da música como tratamento de distúrbios da mente devido a sua capacidade de sensibilizar, emocionar, excitar os reflexos sensoriais da audição correlacionados ao raciocínio nas distinções dos diferentes sons, além de despertar sensação de prazer e fixar a atenção no tempo.Psiquiatras, a exemplo de CURY (2003) recomendam o uso de música ambiente em sala de aula para diminuir a ansiedade das crianças e lhes favorecer o equilíbrio emocional.
Evidentemente que a música escolhida deve ser adequada ao fim a que se destina.Os educadores de todas as disciplinas podem utilizar a música durante as suas aulas, desde que previamente selecionadas e nesse propósito indico três bibliografias, entre outras, de grande relevância.
Professor Reginaldo Elias Ferreira




Usando Música em Sala de Aula

A função do professor seja somente descarregar conteúdo na turma e sair . O conteúdo é muito importante porém a gente ( professor) não pode se furtar a falar de valores que estão se perdendo aos poucos . Nós não podemos compactuar com isso também, né ?
Use a música para música para mexer com os adolescentes de plantão. Acho que eles têm que ouvir o que não chega aos seus ouvidos. A maioria até gosta disto.
Coloque os alunos para pensar na música “Carne e Osso” ( da Zélia Duncan e Moska ).
Leia a letra abaixo e veja o que dá para trabalhar : as diferenças, as horas que podemos errar, o que nos faz mais humanos, o que nos faz menos humanos, perdoar e ser perdoado . Isso são algumas idéias !
Veja se consegue a música para tocar. Vamos à letra
?

Carne e Osso
Composição: Moska e Zélia Duncan
A alegria do pecado
Às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu
E eu gosto
De estar na terra
Cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano
Perfeição demais
Me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso
Pra não ser carne e osso.


Informática na sala de aula:

"Professores devem começar com atividades simples"

Publicado no portal Daniela Bertocchi


Em entrevista ao EducaRede, o professor José Armando Valente orienta educadores de escolas públicas e privadas que estão dando seus primeiros passos na área de informática e educação.
Valente é mestre e doutor em Educação e Bioengenharia, professor do Departamento de Multimeios do Instituto de Artes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em ambientes virtuais de aprendizagem. Nesta entrevista, o professor enfatiza as vantagens dos cursos on line a distância. Confira:
EducaRede -Qual conselho o senhor oferece aos educadores que já dispõem de salas informatizadas, mas que ainda não sabem como e por onde começar a usar o computador com seus alunos?

José Armando Valente - Creio que esses educadores devam começar com projetos simples. Podem iniciar com uma atividade que envolva um software comum, como o Word ou o Paintbrush, por exemplo. Podem também incentivar seus alunos a navegarem pela Internet buscando informação para ser utilizada em um projeto que pode ou não envolver o uso do computador. Porém, essa informação deve ter um propósito específico, de acordo com objetivos pedagógicos. A idéia é que o professor vá se familiarizando com o mundo da informática: experimentando, testando, errando, aprendendo e percebendo, aos poucos, como ele e seus alunos usam os recursos da informática.

EducaRede - O senhor indica algum site que apresente projetos nessa linha ?

José Armando Valente - Existem inúmeros sites dessa natureza e o difícil não é encontrá-los. Por exemplo, praticamente todos os Portais Educacionais indicam projetos que podem ser realizados ou exemplos de projetos desenvolvidos por estudantes. O problema está em não copiar simplesmente uma certa idéia, porém procurar desenvolver algo com o aluno, no contexto da sala de aula do professor. É importante que o projeto tenha uma forte relação com o aluno e com o professor. O educador que está nesse estágio de iniciante na informática deve se preocupar em desenvolver atividades simples e que estejam de acordo com sua realidade e objetivos.

EducaRede -E aconselha o uso de softwares ou ferramentas específicas?

José Armando Valente - Sim, mas a maior parte dos bons softwares que podem ser baixados gratuitamente pela Web são estrangeiros e, portanto, o educador precisaria dominar um pouco um outro idioma. Posso indicar o Crocodile, que desenvolve softwares gratuitos de simulação nas áreas de Matemática, Ciências e Tecnologia nas escolas. Aconselho a participação em fóruns e listas de discussão, como os existentes em Portais Educacionais. Sobre os chats, creio que devem ser trabalhados com parcimônia. A melhor sugestão que posso dar é que esses professores realmente interessados procurem os Portais Educacionais existentes na Internet e tente explorá-los, mesmo se for para criticá-los. E se possível participar de algum curso de Educação a Distância (EAD).

EducaRede -Quais cursos de EAD pela Internet são adequados a esses educadores?

José Armando Valente - Os professores devem procurar cursos que primem pela interação. Cursos a distância que apenas enviam material pela Internet exige um alto grau de motivação. O índice de desistência desses cursos é alto e isso acontece porque as pessoas se frustram, uma vez que não têm com quem trocar idéias. No caso das propostas que investem na participação intensa de professores e alunos esse índice de desistência é baixo. Cursos de curta duração, com 120 ou 200 horas, podem contemplar uma série de necessidades. Temos uma boa experiência nesse sentido com o Programa de Informática na Educação Especial, o Proinesp. Com o curso a distância, o professor aprende a usar essas ferramentas: fórum, chat, e-mail e a se familiarizar com recursos importantes de educação continuada.

EducaRede -Além de cursos, que livros ou sites o senhor indica para esses educadores?

José Armando Valente - Professores com esse perfil podem se aprofundar com uma série de livros e artigos que estão on line no site do Nied ou no site do Projeto OEA. Aconselho ainda que visitem as páginas do ProInfo, Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS, Prossiga e Proinesp.







quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Kit de Sobrevivência


Kit de Sobrevivência da Era da Informação
*Lúcio de Andrade Fonseca

Perdido na selva? Como ajuda ter um facão, um cantil e uma dose de soro antiofídico!... Mas, se você se sente meio perdido é no meio de tanta informação e de tanta inovação, são outras as ferramentas necessárias para enfrentar os novos desafios que permeiam os nossos tempos. A sociedade em que vivemos se caracteriza por produzir e consumir informação, em quantidades cada vez mais crescentes. A cada três ou quatro anos, dobra a quantidade de conhecimento produzida pela humanidade e grande parte desse conhecimento, se antes nos chegava basicamente através de livros, jornais e revistas, é disponibilizada agora por meios bastante diferentes, dentre os quais se destacam os softwares multimídia, a Internet e arquivos digitais em geral. Dominar as formas de produção e acesso a esses meios é condição mínima de sobrevivência, se não física, pelo menos profissional, já que o conhecimento é hoje o grande gerador de riqueza, como já havia sido a terra, na sociedade agrária, o capital e o trabalho, na sociedade industrial.
Os dados são a matéria prima da informação, que é a matéria prima do conhecimento. Ser capaz de encontrar e acessar dados, transformá-los em informação e, em seguida, em conhecimento são competências básicas exigidas do cidadão de hoje. Para sobreviver na imensa e crescente selva de dados, algumas ferramentas novas são indispensáveis, e o manuseio da maioria delas requer alguma habilidade de uso do computador:

saber processar textos - é claro que ainda dá para escrever à mão ou numa máquina de escrever, mas, se você deseja que a informação que produziu atinja um grande número de pessoas num tempo curto e a custo baixo, ela deverá ser digitalizada; por que não fazê-lo diretamente?

saber preparar uma apresentação multimídia - muitas vezes, temos a necessidade de transmitir a outros nossas idéias e de convencê-los da importância delas; qualquer profissional de uma boa empresa ou de uma boa escola sabe o quanto ajuda uma apresentação multimídia; os muitos meios de comunicação, concentrados, atingem os muitos sentidos das pessoas, facilitando a retenção e a compra das idéias; importante: uma apresentação sofisticada não valida um conteúdo pobre;

• saber preparar e interpretar uma planilha eletrônica uma planilha é uma ótima forma de apresentar dados; a facilidade para transformar as tabelas em gráficos simplifica em muito o trabalho de transformação dos dados em informação;

saber buscar informações na Internet – a Internet é uma imensa biblioteca, sem a bibliotecária; quantas vezes sabemos o que queremos, mas não sabemos onde achar; é aí que saber usar os mecanismos de busca – Miner, Altavista, Google e tantos outros – pode fazer toda a diferença;

• saber colocar informações na Internet – para que o mundo ou apenas seus amigos saibam o que você sabe, é preciso colocar suas informações num meio acessível universalmente; e não é preciso ser expert na produção de homepages, pois há muitas opções semi-prontas, que te permitem, em minutos, ter seu próprio site; experimente a seção Grupos & Bate-Papo em MSN, onde você pode criar uma verdadeira comunidade virtual em não mais que 5 minutos; ou o Hpg, para criar sua homepage em instantes;

• saber comunicar-se à distância (sem telefone): o e-mail (comunicação assíncrona), o chat e os Instant Messengers (comunicação síncrona) são poderosas ferramentas de comunicação; dominá-las é poder falar, literalmente, com quem você desejar, em qualquer lugar do mundo, instantaneamente;

• dominar uma língua universal: a informação mais atual está na Internet; 78% dessa informação está apenas em língua inglesa (em Português estão apenas 0,8% a 1,2%); conhecimentos mínimos de leitura em Inglês já aumentam dramaticamente as possibilidades de acesso à informação; desconhecimento da língua inglesa é fator de exclusão informacional, uma doença mortal na Sociedade do Conhecimento; um paliativo: aprender a usar softwares de tradução (Delta Translator, Translator Pro, etc) ou os tradutores instantâneos, associados a serviços e portais da Internet, como os próprios mecanismos de buscas.
Importante:
já foi o tempo em que, para se usar um computador, era preciso antes fazer cursos de Windows, Word, Excel, etc. Hoje, está mais que comprovado que se aprende a usar o computador usando-o, como ferramenta para execução do trabalho que for necessário; da mesma forma que se aprende a dirigir um veículo dirigindo (ou alguém acha que, antes de aprender a dirigir, é preciso decorar todo o Manual do Proprietário e saber todos os nomes e funções de cada uma das partes que compõem o motor?). O que é necessário é apenas uma orientação inicial: como ligar, como entrar nos programas, como salvar, etc. O resto se aprende "just-in-time", ou seja, na medida em que for surgindo a necessidade ou a curiosidade.
Portanto, é preciso esquecer tudo o que se pensa que é um computador e compreender que ele é apenas mais um instrumento de trabalho, que conjuga vários já nossos velhos conhecidos:
É um caderno de redação, quando precisamos escrever;
Um álbum de fotografias, quando precisamos guardar e exibir nossas fotos;
Uma calculadora, quando precisamos calcular;
Um livro, quando precisamos ler textos e ver imagens; e assim por diante.
Não pretendo, com estas reflexões, apenas alertar quem está no ambiente de trabalho para a necessidade vital de apropriar-se dessas ferramentas. Trata-se de sinalizar para os novos requisitos para o que se poderia chamar de cidadania global: ser cidadão numa sociedade globalizada e tecnológica implica dominar seus códigos e instrumentos de linguagem, que são diferentes hoje dos que usamos no passado (em verdade , apenas na superfície, pois, na essência, o que existe é a boa e velha necessidade de comunicação e informação). A boa notícia é que dominar essas ferramentas é cada vez mais fácil, não se justificando mais a "fobia digital" ou o dispêndio de meses procurando entender como funciona o computador.
Usar e estimular os profissionais da escola a utilizarem naturalmente as ferramentas tecnológicas, em seu trabalho administrativo e pedagógico, é criar um ambiente sintonizado com a vida real e mais propício para que nossos alunos se apropriem também do seu indispensável kit de sobrevivência na Sociedade da Informação.
http://www.netkids.com.br/v3.0/files/institucional/

* O Professor Lúcio de Andrade Fonseca é Consultor Educacional, especialista em Tecnologia Aplicada à Educação e palestrante em Congressos e Seminários realizados no Brasil e no exterior. E:mail: professor@luciofonseca.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2007

12 maneiras de transformar seu aluno em fã
Brasílio Neto

Brasílio Neto Manter um aluno por dois, três anos é relativamente fácil, com as dificuldades de se mudar de escola: o estudante tem de adaptar-se a um currículo totalmente novo, novas regras, etc.O problema é que essa tática não garante que os parentes daquele aluno se matriculem ali. E tratando-se de ensino superior, vai frustrar o aluno, que não se sentirá preparado para sua profissão, e também não vai indicar a nenhum amigo ou conhecido a essa instituição. Um dos grandes desafios das escolas hoje é tornar seus alunos fãs, para que eles permaneçam na instituição e tragam novos estudantes. Veja algumas dicas:
1.Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão no currículo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurólogos, economistas, etc.
2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instruções básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.
3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituição de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo à sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros, mas concentre-se no óbvio. Ataque banheiros com ladrilhos faltando, parede manchadas, plantas secas ou mortas. Assegure-se de que toda sua equipe se apresente bem, com uniformes em ordem. Mire-se no exemplo dos parques da Disney, que sabem que boa parte de sua imagem vem de seus faxineiros, com uniformes imaculadamente limpos e passados. O mesmo vale para suas serventes.
4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada família possui suas peculiariedades. E dentro de cada família, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual às outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.
5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituição.
6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confunde os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".
7.Seja acessível: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direção e os alunos.
8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola específica para aquela realidade. Abuse de caixas de sugestão e - por que não - reuniões com representantes de alunos. ]
9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando você sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que fizeram você trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista à tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não é, mas o inverso é verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?
10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opções e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaço para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.
11.Torne-se paranóico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranóia. É a paranóia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas. Ele está constantemente no limite e suas antenas estão sempre funcionando. Dessa maneira, é difícil alguma coisa passar desapercebida ou pegá-lo de surpresa. O mesmo vale para sua escola. Tenha uma equipe de paranóicos, atentos às mudanças das necessidades dos alunos, aos novos lançamentos de livros didáticos, às novas tendências. Aí, separe o que é paranóia do que é realmente útil. Nada de ficar mudando de livros a cada lançamento: esteja atento, porém seja criterioso.
12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo é dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer tudo - e nem o estudante espera isso. Alunos querem soluções boas e confiáveis. Se não for possível, diga. É melhor que prometer e não conseguir cumprir depois.

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO


"A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”.

Jesús Martín Barbero [1]